Começamos nosso dia com uma bela celebração do oficio divino da juventude organizada pela área 3 juntamente com a prelazia de Cametá. Alguns jovens ainda chegando ao encontro, depois seguimos para um delicioso café da manhã e em seguida para um momento de animação e logo em seguida começamos nossas atividades que ficaram como coordenadores do dia os jovens Rilson Lima da Diocese de Abaetetuba que faz parte da coordenação Regional da PJ e pela jovem Vaulene Monteiro da Arquidiocese de Belém, secretária da Pastoral da Juventude do Regional Norte 2, a Vaulene Monteiro fez uma retrospectiva do dia anterior (07/06/2012), em seguida Rilson Lima coordenou a composição da 1ª mesa que foi composta pelos facilitadores Sr. Airton da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e professor da UEPA (Universidade do Estado do Pará) e o Sr. Cristiano do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) que abordaram o seguinte tema: O Processo de Ocupação e dos Grandes Projetos na Amazônia Oriental (abordando as Questões Sociais, Políticas e Econômicas).
Airton
começou sua palestra falando desde o porquê do nome Amazônia (mulher guerreira),
passando pelo seu processo de e pelos grandes projetos e chegando ao papel da
igreja que é de anunciar e denunciar as violências, as explorações e problemas
e falta de politicas públicas para a juventude. Temos muitos desafios com
relação às injustiças, os jovens são as vozes no meio da multidão e que não podemos
silenciar.
O
Cristiano continuou falando dos grandes projetos na Amazônia e seus impactos
sociais na vida dos jovens, como consequência disso temos o aumento da violência,
do desemprego, drogas, prostituição dentre outros. Aliado há isso temos os
governos que não investem nos serviços essenciais como: saúde, educação,
saneamento, geração de emprego e renda...
Airton
em suas considerações finais afirma: “Não somos contra o desenvolvimento, o
progresso, a evolução, somos contra este modelo de desenvolvimento que não produz,
e sim explora, somos contra esse desenvolvimento voltado para as empresas e empresários
enquanto o povo vive na desigualdade sem uma distribuição de renda igualitária.
Nossas lutas devem ser para que haja politicas públicas que diminua essa
desigualdade. Nossa fé precisa ter obra”.
E o Cristiano finaliza dizendo que é preciso ter claro que as riquezas amazônicas
são do povo brasileiro, não dos capitalistas. Precisamos enfrentar e estar
organizados nas pastorais, movimentos sociais, e trabalhar em conjunto a fim de
construir parcerias visando conquistar seus direitos por politicas públicas de
qualidade. Nós enquanto igreja
precisamos ser proféticos, precisamos anunciar e denunciar, a PJ não esta fora
dessa realidade. Precisamos envolver outros sujeitos, precisamos ser
testemunhas.
Assim
encerrou-se a 1ª mesa...
Existem duas formas de destruir a misericórdia: eliminando o pecado e eliminando o perdão. Estas são precisamente as duas atitudes mais comuns nos dias que correm. Numa enorme quantidade de situações não se vê nada de mal. Naquelas em que se vê, não há desculpa possível. As acções do próximo ou são indiferentes ou intoleráveis. O que nunca são é censuradas e perdoadas. O que nunca se faz é combinar o repúdio do pecado com a compaixão pelo pecador.
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