sexta-feira, 8 de junho de 2012

Seminário Regional da Campanha Contra Violência e Extermínio de Adolescentes/Jovens


Começamos nosso dia com uma bela celebração do oficio divino da juventude organizada pela área 3 juntamente com a prelazia de Cametá. Alguns jovens ainda chegando ao encontro, depois seguimos para um delicioso café da manhã e em seguida para um momento de animação e logo em seguida começamos nossas atividades que ficaram como coordenadores do dia os jovens Rilson Lima da Diocese de Abaetetuba que faz parte da coordenação Regional da PJ e pela jovem Vaulene Monteiro da Arquidiocese de Belém, secretária da Pastoral da Juventude do Regional Norte 2, a Vaulene Monteiro fez uma retrospectiva do dia anterior (07/06/2012), em seguida  Rilson Lima coordenou a composição da 1ª mesa que foi composta pelos facilitadores Sr. Airton da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e professor da UEPA (Universidade do Estado do Pará) e o Sr. Cristiano do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) que abordaram o seguinte tema: O Processo de Ocupação e dos Grandes Projetos na Amazônia Oriental (abordando as Questões Sociais, Políticas e Econômicas).
Airton começou sua palestra falando desde o porquê do nome Amazônia (mulher guerreira), passando pelo seu processo de e pelos grandes projetos e chegando ao papel da igreja que é de anunciar e denunciar as violências, as explorações e problemas e falta de politicas públicas para a juventude. Temos muitos desafios com relação às injustiças, os jovens são as vozes no meio da multidão e que não podemos silenciar.
O Cristiano continuou falando dos grandes projetos na Amazônia e seus impactos sociais na vida dos jovens, como consequência disso temos o aumento da violência, do desemprego, drogas, prostituição dentre outros. Aliado há isso temos os governos que não investem nos serviços essenciais como: saúde, educação, saneamento, geração de emprego e renda...
Airton em suas considerações finais afirma: “Não somos contra o desenvolvimento, o progresso, a evolução, somos contra este modelo de desenvolvimento que não produz, e sim explora, somos contra esse desenvolvimento voltado para as empresas e empresários enquanto o povo vive na desigualdade sem uma distribuição de renda igualitária. Nossas lutas devem ser para que haja politicas públicas que diminua essa desigualdade. Nossa fé precisa ter obra”. E o Cristiano finaliza dizendo que é preciso ter claro que as riquezas amazônicas são do povo brasileiro, não dos capitalistas. Precisamos enfrentar e estar organizados nas pastorais, movimentos sociais, e trabalhar em conjunto a fim de construir parcerias visando conquistar seus direitos por politicas públicas de qualidade. Nós enquanto igreja precisamos ser proféticos, precisamos anunciar e denunciar, a PJ não esta fora dessa realidade. Precisamos envolver outros sujeitos, precisamos ser testemunhas.
Assim encerrou-se a 1ª mesa...

Um comentário:

  1. Existem duas formas de destruir a misericórdia: eliminando o pecado e eliminando o perdão. Estas são precisamente as duas atitudes mais comuns nos dias que correm. Numa enorme quantidade de situações não se vê nada de mal. Naquelas em que se vê, não há desculpa possível. As acções do próximo ou são indiferentes ou intoleráveis. O que nunca são é censuradas e perdoadas. O que nunca se faz é combinar o repúdio do pecado com a compaixão pelo pecador.

    ResponderExcluir